terça-feira, maio 26, 2009

Inclusão


A inclusão exige flexibilização, oportunizando não a redução das diferenças, mas sim a aceitação destas, assumindo-as como parte da constituição do individuo e do grupo.
O respeito às necessidades, suprindo-as, é parte integrante do processo de mudanças, e é função de comunidades, escolas e famílias propiciar suporte para a criação de vínculos afetivos e crescimento com vistas à superação de obstáculos em direção à verdadeira sociedade inclusiva.
A escola inclusiva tem como função promover as interações sociais e culturais, para que, através da diversidade, haja maior crescimento.

domingo, maio 17, 2009

O desafio da Inclusão.

Ao escolher um aluno para o estudo de caso, me deparei com duas situações com diagnósticos semelhantes. Dois alunos com deficiências físicas, cujo diagnóstico é paralesia cerebral. A diferença entre os dois casos é a família, uma é bem comprometida, tenta de todas as formas melhorar as condições de vida do filho que faz tratamento desde os seis meses de idade e freqüenta a AACD três vezes por semana e que já caminha sozinho graças ao tratamento. A outra família age de forma negligente, só foi matriculado na escola por que a família foi pressionada, só freqüentou a AACD para ganhar uma cadeira de rodas, atualmente não faz nenhum tratamento, apresenta muitas dificuldades motoras e cognitivas, é totalmente dependente.
A escola por sua vez também apresenta as suas deficiências, na acessibilidade, na estrutura física, na falta de recursos pedagógicos e humanos. Infelizmente essa é a realidade da maioria das escolas, a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais é um dois maiores desafios da escola. A escola precisa de mudanças profundas quanto à estrutura física, acessibilidade e recursos pedagógicos. É importante que os educadores e todos os profissionais envolvidos reflitam sobre esse novo contexto e busquem estratégias para construir uma escola realmente inclusiva.

quinta-feira, maio 14, 2009

Aula Presencial de Psicologia (13/05)

A aula presencial de Psicologia foi muito boa. A professora Luciane aplicou as diferentes provinhas de Piaget no filho da Lidiane, explicando passo a passo, com isso foi possível esclarecer muitas dúvidas em relação ao uso do método clinico.
Segundo a professora Luciane ao aplicar o método clinico devemos ter cuidado para não induzir o aluno a responder o que a gente quer, a idéia é argumentar, questionar o aluno, desequilibrá-lo de forma a mudar o seu raciocínio. Que quando a criança tem reversibilidade de pensamento, ele consegue fazer operação mental (vai e vem), no exemplo da prova da conservação da massa, ela consegue abstrair que muda a forma, mas não muda a quantidade.Compreendi que a aplicação do método clinico não serve somente para saber em que estádio a criança está, mas também para entender como a criança pensa. Que uma pessoa está em um determinado estádio, mas em alguns momentos, diante de uma situação nova pode utilizar um outro estádio anterior.

terça-feira, maio 12, 2009

Filme: Clube do Imperador



Reflexão

O filme Clube do Imperador me fez refletir sobre as atitudes de muitos professores e diretores de escolas, pois nosso dia-a-dia nas escolas muitas vezes nos deparamos com situações em que se agi com a emoção ao invés da razão, pois é muito comum nas escolas usar como justificava para o desvio de conduta ou de comportamento de alunos o fato dele ter um situação de vida difícil, como: “ coitadinho...”, o pai bebe; ninguém se preocupa com ele; a ele é assim por que mora na vila ou então que ele é vitima das injustiças sociais. Infelizmente essa atitude muitas vezes serve apenas para camuflar o fracasso da escola. Acredito que na vida existem dois caminhos, cada um escolhe o seu caminho a seguir.
“O caráter do homem é o seu destino”.

quarta-feira, maio 06, 2009

Diversidade na Escola : Mosaico Étnico-Racial

Desenvolvi com a minha turma (2º ano) a mesma atividade que realizamos na aula presencial da disciplina de Questões Étnico-Raciais na Educação. Distribui alguns espelhos para os alunos e pedi que eles se observassem, logo em seguida distribui uma folha e pedi que se desenhassem. Depois em duplas, pedi que ficassem de frente um para o outro e se observassem calmamente, procurando ressaltar as características de cada um como: cabelo, olhos, pele... Após pedi que desenhassem o colega, salientando todas as características observadas.
Durante a realização dos desenhos, pude perceber o quanto os alunos têm dificuldades para se desenhar, ou melhor para ressaltar suas características, principalmente em relação a cor da pele, pois ao pintar o desenho a cor atribuída foi o “salmão” a que eles se referem como cor de pele. Mesmo quando desenharam o colega (afro-descendente) atribuíram a cor salmão à cor da pele. Com isso pude perceber a necessidade de se trabalhar a ancestralidade dos alunos, resgatar a sua história, fazendo com que os alunos se sintam parte dela, que aceitem e respeitem sua origem e que também aprendam a respeitar a história dos outros, pois a sociedade é composta por diversas etnias.