terça-feira, fevereiro 08, 2011

terça-feira, dezembro 28, 2010

FELIZ ANO NOVO


Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.
Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro.
Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.
Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.
Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.
Desdobre o mapa e planeje roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.
E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite.
Desembarque nela os seus sonhos...
Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano, seja de

PRIMEIRA CLASSE
Feliz Ano Novo!

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Eixo IX – Avaliação final

Interdisciplinas desenvolvidas durante o Eixo IX: Seminário Integrador IX; Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Na interdisciplina Seminário Integrador IX nossa atividade consistiu em avaliar todos os eixos desenvolvidos durante o curso do PEAD e registrar no portfólio (Blog).

Ao longo o curso o portfólio (blog) tornou-se um importante instrumento de aprendizagem e avaliação. Ele teve como propósito servir como guia de registro demonstrativo da trajetória de desenvolvimento no curso do PEAD. Ele foi importante, pois contribuiu para a reflexão, aprofundamento e enriquecimento da prática pedagógica. De acordo com Paulo Freire, “... na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática” (FREIRE, 1996, p. 43-44). O portfólio permitiu que eu olhasse para o meu fazer, permitiu questioná-lo e modificá-lo conforme novas propostas. Foi uma importante ferramenta, pois mostrou as realizações do processo, evidenciando os pontos fortes da prática pedagógica e o enfrentamento ou superação das limitações. De uma maneira geral o portfólio possibilitou amadurecer a minha prática e também a construir novos conhecimentos.


O trabalho de conclusão de curso analisa as práticas artísticas realizadas durante a aplicação de um projeto com o tema “Eu (identidade) e as pessoas que me rodeiam”, desenvolvido no primeiro semestre do ano de 2010 em uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental de uma escola estadual do município de Alvorada/RS. Visa analisar a questão das práticas artísticas como eixo favorecedor da aprendizagem de alunos do 1º ano de Ensino Fundamental. O estudo foi norteado pelas seguintes questões: Qual a importância das artes na Educação? Quais as formas de contribuição das diferentes linguagens da arte na aprendizagem? Qual a importância das práticas artísticas como eixo facilitador da aprendizagem de alunos do 1º ano do Ensino Fundamental? As análises apóiam-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), nos estudos de Borba e Goulart (2006) e Ferraz e Fusari (1999). As análises indicam que realizar atividades artísticas contribui para desenvolver a expressão, a criatividade, a sensibilidade, a imaginação e a percepção, elementos que são importantes no processo criativo das crianças. Além disso, as crianças aprenderam cores, formas, linhas e construíram conceitos. As práticas artísticas utilizadas também favoreceram o desenvolvimento de habilidades motoras e a atenção que são necessárias e facilitam no processo de alfabetização.


Tudo que estudamos durante o curso do PEAD produziu mudanças significativas em todos os aspectos da minha vida, pois todas as interdisciplinas vieram de encontro a minha prática. Todos os estudos e trabalhos realizados contribuíram para uma reflexão diária sobre a prática, possibilitando o meu aperfeiçoamento pessoal e profissional.

quarta-feira, novembro 24, 2010

Avaliação do Eixo VIII - final



Acredito que todas as atividades realizadas durante o estágio foram importantes e contribuíram de alguma forma para o ensino/aprendizagem dos alunos e também para o crescimento e aprimoramento dos mesmos. Quero destacar que durante todo o trabalho desenvolvido eu procurei valorizar os conhecimentos dos meus alunos, pois segundo Vygotsky (1998), quando a criança chega à escola já está dotada de conhecimentos prévios que a escola deve reconhecer e trabalhar. Também procurei oportunizar muitos momentos de pesquisa, pois de acordo com Paulo Freire (1996, p. 32) “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”. A partir das pesquisas realizadas e dos dados coletados construímos gráficos, atividade que eu nunca havia desenvolvido com meus alunos, por pensar que seria de difícil compreensão. Mas ao contrário do que eu imaginava, as pesquisas despertaram a curiosidade dos alunos e motivaram a aprendizagem, e os gráficos construídos foram facilmente compreendidos por todos. Também procurei propiciar muitos momentos lúdicos, pois acredito que favorecem a aprendizagem e tornam as aulas mais atraentes e interessantes. Através da ludicidade os alunos são capazes de explorar sua criatividade, melhorando sua conduta no processo ensino-aprendizagem e sua auto-estima.

De acordo com Ângela Meyer Borba,

O plano informal das brincadeiras possibilita a construção e a ampliação de competências e conhecimentos nos planos da cognição e das interações sociais, o que certamente tem conseqüências na aquisição de conhecimentos no plano da aprendizagem formal (BORBA, 2007, p. 38).

Algo que produziu impacto e marcou a aprendizagem dos alunos durante o estágio curricular foram às aulas semanais no ambiente informatizado. Eles ficavam ansiosos aguardando o dia, não faltavam às aulas, durante o desenvolvimento da atividade ficavam tão concentrados que parecia que não havia alunos no ambiente. Foi uma luta conseguir que a direção da escola liberasse o ambiente informatizado para que fosse utilizado, mas após muita insistência ela finalmente autorizou.

As aulas no ambiente informatizado foram sem dúvida uma conquista muito importante e que acabaram contribuindo para motivar outros professores a também utilizar esse recurso; com isso o espaço antes não utilizado, passou a ser muito disputado.

A partir da minha prática, percebi que é necessário tomar a criança como ponto de partida e compreender como ela é, envolvendo sempre afeto, o prazer, o brincar, o movimento, a expressão oral e escrita, a música e a matemática. É muito importante ressaltar que o educador deve sempre respeitar o nível cognitivo, afetivo e motor que de cada aluno.

A escola tem a função de educar com comprometimento e responsabilidade, priorizando sempre o aluno como ser em desenvolvimento capaz de mudar as coisas e o mundo ao seu redor. Por isso, o educador deve estar sempre oportunizando e mediando experiências voltadas para o desenvolvimento integral da criança.

O estágio curricular foi um momento da minha formação no qual pude me aprofundar mais, refletir mais, enfim, colocar em prática aquilo que adquiri em termos de conhecimento e teoria dentro do curso de graduação e aplicar as contribuições das aulas e interdisciplinas, vivenciar experiências e também estabelecer uma relação entre a teoria estudada e a prática.

A partir da minha prática, percebi que é necessário tomar a criança como ponto de partida e compreender como ela é, envolvendo sempre afeto, o prazer, o brincar, o movimento, a expressão oral e escrita, a música e a matemática. É muito importante ressaltar que o educador deve sempre respeitar o nível cognitivo, afetivo e motor que de cada aluno. Oportunizar as interações com o meio e os outros e também valorizar os conhecimentos prévios dos alunos.

A escola tem a função de educar com comprometimento e responsabilidade, priorizando sempre o aluno como ser em desenvolvimento capaz de mudar as coisas e o mundo ao seu redor. Por isso, o educador deve estar sempre oportunizando e mediando experiências voltadas para o desenvolvimento integral da criança.

A minha prática mostrou que, apesar das limitações e desafios que a educação, principalmente a pública, apresenta, é possível fazer sim uma escola diferente, capaz de mudar situações, fazer dela um lugar, aonde os alunos tenham prazer de ir, pois ela pode ser um espaço de descoberta e participação, no qual as pessoas se tornam gente, gente social e feliz.

terça-feira, novembro 23, 2010

Avaliação do Eixo VIII

Interdisciplinas desenvolvidas: Seminário Integrador VIII; Estágio Supervisionado em Docência Anos Iniciais.

Na interdisciplina Seminário Integrador VIII nossa atividade consistiu em refletir sobre o desenvolvimento do estágio e registrar no portfólio (Blog), uma importante ferramenta que mostra as realizações do processo, evidenciando os pontos fortes da prática pedagógica e o enfrentamento ou superação das limitações.

O estágio supervisionado foi muito importante para o meu aperfeiçoamento enquanto profissional e acadêmica de Pedagogia, pois proporcionou unir a prática que eu já possuía com a teoria adquirida durante o curso do PEAD.

Meu estágio curricular foi realizado em uma escola Estadual no município de Alvorada/RS, com uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental, no qual desenvolvi o projeto com o tema “Eu (Identidade) e as pessoas que me rodeiam”. Este tema possibilitou desenvolver no aluno o conhecimento de si mesmo. A turma era composta por 19 alunos, sendo onze meninos e oito meninas com idades entre 6 e 7 anos. A partir da identidade do aluno e do seu cotidiano, foi possível explorar as noções de tempo e espaço, tomando como base as relações que ele estabelece junto à família, na própria casa, na escola, na rua... Através de sua realidade o aluno aprende a situar-se no mundo e no meio em que vive, conhece a relação existente entre ela e as pessoas, desenvolve a capacidade de pensar historicamente, permitindo-lhe localizar-se dentro do contexto histórico. Penso que se conhecendo mais e melhor, os alunos desenvolvem a auto-estima e consequentemente melhoram o desenvolvimento nas relações e conflitos pessoais e as relações com o mundo exterior.

A prática de ensino buscou propiciar que os alunos aos poucos, se reconhecessem como sujeitos históricos e cidadãos, desenvolvendo a auto-estima, a afetividade e a tolerância, capacidades necessárias para uma vivência saudável e solidária.

O tema “Eu (Identidade) e as pessoas que me rodeiam” possibilitou desenvolver no aluno o conhecimento de si mesmo. A partir da identidade do aluno e do seu cotidiano, foi possível explorar as noções de tempo e espaço, tomando como base as relações que ele estabelece junto à família, na própria casa, na escola, na rua... Segundo Rego, “para Vygotsky o sujeito se constitui como pessoa principalmente a partir de suas interações sociais, a partir das trocas estabelecidas com seus semelhantes” (REGO, 2002, p.109). Através de sua realidade o aluno aprende a situar-se no mundo e no meio em que vive, conhece a relação existente entre ela e as pessoas, desenvolve a capacidade de pensar historicamente, permitindo-lhe localizar-se dentro do contexto histórico. Acredito que ao abordar a história dos alunos, contribuí para eles se identificarem mais facilmente como sujeitos históricos capazes de agir e transformar o mundo ao seu redor.

Durante todo o desenvolvimento do projeto de estágio procurei resgatar a história de vida de cada criança, buscando salientar que cada um possui uma natureza singular, mostrando que cada pessoa possui características próprias, que todos são diferentes e únicos no mundo, no intuito de fazer com que cada criança fosse capaz de ver-se e aceitar-se como parte integrante do meio inserida em uma família e em sociedade. Penso que se conhecendo mais e melhor, os alunos desenvolvem a auto-estima e consequentemente melhoram o desenvolvimento nas relações e conflitos pessoais e as relações com o mundo exterior.

sábado, novembro 13, 2010

Avaliação do Eixo VII

Interdisciplinas desenvolvidas: Seminário Integrador VII; Educação de Jovens e Adultos no Brasil; Linguagem e Educação; Didática, Planejamento e Avaliação; Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

Todos os estudos realizados durante o semestre foram importantes para a minha aprendizagem, pois contribuíram para uma reflexão sobre a minha prática.

Na interdisciplina Seminário Integrador VII aprendemos sobre as arquiteturas pedagógicas. Vimos que é um excelente recurso, pois seu uso favorece o processo de ensino-aprendizagem, a interação, a cooperação e a investigação para a busca de soluções para questões consideradas significativas para os educandos, desenvolvendo com isso a autonomia. Em grupo realizamos um projeto envolvendo arquiteturas pedagógicas.

Na interdisciplina Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS vimos que a língua da comunidade surda brasileira (LIBRAS) possui a sua própria estrutura e gramática através do canal comunicação visual. Consiste de sinais que surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação, locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõem as unidades básicas dessa Língua, um sistema linguístico de transmissão de idéias e fatos, que como qualquer língua, também existem diferenças regionais. Em quase todas as cidades vamos encontrar associações de surdos onde eles se reúnem e convivem socialmente.

Apesar de todo o avanço tecnológico ter contribuído bastante para a vida dos surdos, e de existir leis especificas que asseguram direitos aos mesmos, penso que o caminho ainda é de muita luta, principalmente para que essas leis deixem de existir apenas no papel e sim que sejam aplicadas na prática. No Brasil muitas escolas de surdos utilizam um ensino estruturado por ouvintes, não respeitando a cultura, língua e identidade das pessoas surdas porque desconhecem ou conhecem muito pouco de suas realidades.

Na interdisciplina Linguagem e Educação aprendemos que a sociedade na qual vivemos está cada vez mais centrada na circulação de informações de conhecimentos que vêm pela imagem e pela escrita, ser alfabetizado, isto é, saber ler e escrever é insuficiente para responder adequadamente as demandas contemporâneas. De acordo com Kleiman,

[...] a escola, a mais importante das agências de letramento, preocupa-se, não com o letramento, prática social, mas com apenas um tipo de prática de letramento, a alfabetização, o processo de aquisição de códigos (alfabético, numérico), processo geralmente concebido em termos de uma competência individual necessária para o sucesso e promoção na escola (KLEIMAN, 2006).

É preciso ir além da simples aquisição do código escrito; é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, oferecer diferentes suportes e tipos de textos, de modo a apropriar-se da função social dessas duas práticas, fazer com que os alunos sintam-se incluídos nesse mundo letrado.

A interdisciplina Educação de Jovens e Adultos no Brasil mostrou que os alunos da EJA representam uma grande parcela da população brasileira que por algum motivo não teve acesso direto ao direito básico constitucional de frequentar a escola no tempo previsto pela lei. São migrantes de comunidades rurais, trabalhadores formais e informais, desempregados e donas de casa que sabem muito bem a dificuldade de viver numa grande cidade sem o domínio da leitura e da escrita. Em algum momento da sua vida esses jovens e adultos já passaram pela escola, na maioria dos casos essa experiência foi traumática. Apesar de muitas lutas, acordos e leis, a EJA ainda tem um longo caminho a percorrer até se tornar um direito constituído e assumido pelos governos. Idéias antigas como “erradicação do analfabetismo” ainda acompanha as ações que se implementam pelo Brasil afora, o que demonstra que ainda há muito a fazer para se superar o caráter de campanha e avançar na construção de uma política pública que se sustente para além de único governo.

O EJA já conseguiu um avanço significativo em relação a sua história, no entanto, ainda tem muitos desafios para superar como: o avanço da expansão nas redes públicas de ensino, a conscientização dos governos municipais e estaduais sobre a importância e necessidade de se investir na EJA, a necessidade de se investir na formação dos professores...

Na interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação estudamos as filosofias Taylorismo e Fordismo no qual foi possível constatar que atualmente elas ainda existem em nossas instituições de ensino. Exemplos: currículo descontextualizado com conteúdos que não estão de acordo com a realidade dos alunos, onde não é respeitado o conhecimento prévio e se desconsidera as necessidades e interesses dos alunos, além de uma avaliação classificatória e excludente e também em alguns casos o poder e o autoritarismo ainda se fazem presentes. Atualmente, entende-se a escola como instituição social, plural, produtora de valores de conhecimentos políticos, culturais e sociais. Neste contexto, torna-se indispensável desenvolver a educação por meio da troca de conhecimentos, visando uma melhora na qualidade de ensino.

Aprendemos também sobre a importância do planejamento. Que ao planejar é preciso levar em consideração a realidade vivida pelos educandos, a cultura, as condições de vida, as relações sociais, através de um planejamento interdisciplinar que oportunize o desenvolvimento global do aluno possibilitando ações como: experimentar, experenciar, imaginar e problematizar. Vimos que infelizmente para muitos educadores o planejamento ainda é visto como um ato meramente burocrático. Segundo Gandin,

Planejamento é elaborar – decidir que tipo de sociedade e de homem se quer e que tipo de ação educacional é necessária para isso; verificar a que distância se está deste tipo de ação e até que ponto se está contribuindo para o resultado final que se pretende; propor uma série orgânica de ações para diminuir esta distância e para contribuir mais para o resultado final estabelecido; executar – agir em conformidade com o que foi proposto e avaliar – revisar sempre cada um desses momentos e cada uma das ações, bem como cada um dos documentos deles derivados (GANDIN, 1985, p. 22).

segunda-feira, novembro 01, 2010

Avaliação do Eixo VI - parte II

Na interdisciplina de Questões Étnico-Raciais na Educação, História e Sociologia foi muito importante, pois desenvolvi atividades que me fizeram refletir sobre temas como preconceito, discriminação, diversidade, etnias, entre outros. Percebi a importância de se trabalhar à ancestralidade dos alunos, resgatarem as suas histórias, fazendo com que eles se sintam parte dela, que aceitem e respeitem sua origem e que também aprendam a respeitar a história dos outros, pois a sociedade é composta por diversas etnias. Acredito que como educadores devemos desenvolver nos alunos a valorização e o respeito em relação às diferenças, como forma de acabar com o preconceito e a discriminação. Desta forma, procurando demonstrar que o aprendizado de uma cultura enriquece o conhecimento e que as diferenças existentes entre as etnias devem ser vistas como possibilidades de troca e enriquecimento mútuo.

Na interdisciplina de Psicologia vimos que a aquisição de todo conhecimento parte da ação. É nela que deverá estar baseado o ensino escolar. Ao invés de memorizar os conhecimentos expostos pelo professor, o aluno deverá aprender a sentir, perceber, compreender, conceituar, raciocinar, discutir e transformar. De acordo com Piaget, o ser humano nasce inteligente e é capaz de responder aos estímulos provocados pelo meio, agindo sobre ele para construir e organizar o seu próprio conhecimento de forma estruturada e elaborada. Segundo as idéias de Piaget, o conhecimento é construído pelo aluno, e não transmitido pelo professor, cabe a professores e familiares proporem aos sujeitos atividades lúdicas, experiências físicas sobre os objetos, assim o sujeito agiria sobre eles construindo conceitos, assimilando, acomodando e equilibrando.

Na Interdisciplina de Filosofia estudamos grandes filósofos como Adorno, Kant e Foucault .Segundo Adorno e Kant, a educação deve se orientar pela necessidade de formar sujeitos capazes de falar e agir por si próprios. Ambos apostam na razão como condição para que o homem atinja a finalidade da sua existência, o esclarecimento e a emancipação, bem como tenha a capacidade de pensar com autonomia. Para Kant, educar é formar o homem na direção do progresso geral da humanidade, isto é, a educação é compreendida como possibilidade de um aperfeiçoamento contínuo. Foucault afirma que a construção do indivíduo se dá através da moral e da ética.

Na interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, realizei um trabalho muito interessante, um Estudo de Caso de um aluno Portador de Necessidades Especiais.

As leituras realizadas ao longo do semestre, assim como o Estudo de Caso contribuíram para que eu pudesse perceber a fragilidade da minha escola no que diz respeito à inclusão escolar. Através dos estudos pude perceber que as dificuldades apresentadas são muitas como: falta de acessibilidade e de estrutura física, falta de qualificação dos professores (formação continuada) e de serviços especializados (sala de recursos, serviços de orientação e supervisão...), falta de recursos materiais, de integração da família e também de um currículo e um Projeto Político Pedagógico voltado para a educação inclusiva.

Durante a realização do meu estudo de caso ficou evidente que minha escola ainda não está preparada para a inclusão e que infelizmente essa é a realidade da maioria das escolas. A inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais é um dois maiores desafios da escola. A escola precisa de mudanças profundas quanto à estrutura física, acessibilidade e recursos pedagógicos. É importante que os educadores e todos os profissionais envolvidos reflitam sobre esse novo contexto e busquem estratégias para construir uma escola realmente inclusiva.