terça-feira, dezembro 22, 2009

Mensagem de Natal

Que neste Natal todos os nossos desejos se realizem.



terça-feira, novembro 10, 2009

Narrativa Infantil


Adorei realizar a atividade solicitada pela Interdisciplina de Linguagem e Educação que consistia em solicitar que uma criança em fase inicial de escolarização contasse uma história para ser analisada a partir do texto “Tem um monstro no meio da história” (GURGEL, 2009); o vídeo: Pensamento Infantil – A narrativa da criança, disponível no site da Revista Nova Escola e do áudio: Narrativa de um adulto, disponibilizado pela Interdisciplina.
Eu escolhi o aluno Leonardo (Leonardo, 5 anos, aluno da pré-escola) que me contasse uma história, ele começou a cantar a música da aranha. Perguntei se ele sabia uma historinha, ele disse que não sabia, que só sabia a da aranha. Pedi que ele lembrasse de alguma história que a professora havia contado, ele respondeu que só sabia uma de lobisomem. Eu disse que adora histórias de lobisomem, pedi que contasse, ele sorriu e começou a contar.

Um dia a minha mãe, ela viu o lobisomem horroroso, ele era bem peludo e tinha um bicão assim ó e uns dentes bem grandão assim ó. Daí ela se assustou e depois ela correu pra minha casa e faz de conta que ela dormiu e o lobisomem comeu ela, comeu toda ela, comeu a cabeça todinha. Ele foi embora e levou os ossos para o seu filhinho comer e terminou a história. (Leonardo, 5 anos, aluno da pré-escola)

De acordo com o texto estudado, antes mesmo de começar a falar a criança já consegue entender histórias contadas por adultos, elas ajudarão a criança a compor um repertório de imagens, nomes e roteiros para utilizar mais tarde. A narrativa é a primeira estrutura da oralidade que a criança tem contato em seu dia-a-dia e é considerado um elemento fundamental para moldar e estimular a atividade mental.
A criança possui um mundo próprio, povoado de fantasias e de sonhos, mas convivem com um mundo cheio de realidades adultas que nem sempre podem entender. Na narrativa as crianças misturam realidade e fantasia, pois a distinção entre ficção e realidade ainda está em desenvolvimento nesta fase.
Acredito que a história (discurso narrativo) seja o mais importante alimento do imaginário infantil. Narrar histórias possibilita o trânsito entre a fantasia e a realidade. Estimula na criança sua criatividade, imaginação e formas de expressão corporal, proporcionando um ambiente de aprendizagem rico em estímulos sensoriais e intelectuais que lhe da segurança emocional e psicológico, além de criar e alimentar o hábito da leitura.
Fiquei encantada com essa atividade, pois trabalho com 2º ano e nessa fase as crianças costumam reproduzir as histórias de acordo com o que elas ouvem, não misturam mais realidade e fantasia. Isso me fez refletir o quanto é importante contar histórias e estimular a oralidade da criança. É uma pena que muitos professores e pais negligenciem ou desconheçam essa necessidade, pois só iremos formar crianças que tenham uma relação prazerosa com a literatura se propiciarmos a elas, desde muito cedo, um contato frequente e agradável com o livro e com o ato de ouvir e contar histórias.
Com essa atividade conquistei o aluno Leonardo, que todos os dias vai me visitar e me dar beijos, e diz que sou uma professora querida.

Segunda tentativa da 1ª Versão do banner da EJA

terça-feira, novembro 03, 2009

Alfabetização e Letramento

A alfabetização é um processo especifico e indispensável de apropriação do sistema de escrita, a conquista dos princípios alfabético e ortográfico que possibilita ao aluno ler e escrever com autonomia. Já o letramento é o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, bem como o resultado da ação de usar essas habilidades em práticas sociais. É um processo de inserção e participação na cultura escrita que tem início quando a criança começa a conviver com as diferentes manifestações da escrita na sociedade e se prolonga por toda a vida, com crescente possibilidade de participação nas práticas sociais que envolvem a língua escrita.Alfabetização e letramento são processos diferentes, cada um com suas especificidades, mas complementares e inseparáveis, ambos indispensáveis. Penso que o desafio da escola é conciliar esses dois processos assegurando aos alunos a apropriação do sistema alfabético-ortográfico e condições possibilitadoras do uso da língua nas práticas sociais de leitura e escrita. Cabe a escola e aos profissionais que alfabetizam analisarem quais serão as condições aptas a garantir as aprendizagens, levando em conta, as experiências prévias dos alunos com a escolarização e sua familiaridade com a cultura escrita. É preciso aceitar o desafio de uma prática em que, assumindo uma postura dialógica com seus alunos, os professores possam contribuir para que eles cheguem à almejada competência e por conseqüência, ao uso criativo e critico das práticas sociais de leitura e escrita.

domingo, novembro 01, 2009

Currículo Integrado

Infelizmente ainda hoje encontramos muito das filosofias Taylorismo e Fordismo estudadas na Interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação em nossas instituições de ensino como: currículo descontextualizado com conteúdos que não estão de acordo com a realidade dos alunos, onde não é respeitado o conhecimento prévio e se desconsidera as necessidades e interesses dos alunos, além de uma avaliação classificatória e excludente e também em alguns casos o poder e o autoritarismo ainda se fazem presentes.
Atualmente, entende-se a escola como instituição social, plural, produtora de valores de conhecimentos políticos, culturais e sociais. Neste contexto, torna-se indispensável desenvolver a educação por meio da troca de conhecimentos, visando uma melhora na qualidade de ensino.
A interdisciplinaridade é um processo que busca ser instrumento de transformação e deve ser posto em prática de forma que possibilite corrigir distorções, enfatizar aspectos, vincular-se dinamicamente a realidade que o circunda. É um ato de troca, de reciprocidade entre as disciplinas.
É importante que os alunos compreendam a existência de relações entre as diferentes áreas do conhecimento e como elas se completam, e que, por meio da realização de estudos interdisciplinares, é possível encontrar explicações mais satisfatórias sobre fenômenos sociais e naturais.
É necessário que o professor se aproprie do conhecimento, que saiba organizá-lo e articulá-lo, sendo, dessa forma, competente na sua prática pedagógica. É preciso despojar-se de preconceitos questionando os valores arraigados no consciente e transcendendo a busca da objetividade necessária que possibilite a compreensão global da realidade, e que sejam contempladas no trabalho curricular nas salas de aula e escolas as questões sociais de vital importância e os problemas cotidianos.

domingo, outubro 18, 2009

Analise do Filme: Seu nome é Jonas

Acredito que nos dias de hoje a história mostrada no filme: "Seu nome é Jonas" seria diferente, é verdade que ainda temos muito que avançar, mas atualmente as pessoas são mais esclarecidas sobre a surdez. Não que não exista preconceito ou dificuldades por parte da família em aceitar que tem um filho surdo, mas a tecnologia (Internet, celular...) e a própria mídia tem contribuído para evitar histórias como a de Jonas.
Em relação à escola, lógico que não seria igual ao filme, ninguém iria amarrar as mãos de uma criança, proibindo-a de fazer uso da língua de sinais, mas caso seja matriculada em uma escola de ensino regular, infelizmente ela corre o risco de não evoluir, pois apesar da lei garantir o acesso de crianças portadoras de necessidades especiais, a maioria das escolas não possui professores especializados na área, nem mesmo profissionais que auxiliem os professores, mostrando toda a fragilidade da educação. Assim como no filme a família precisa buscar recursos para evitar que seu filho não evolua e que a história de Jonas não se repita.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Lingua de Sinais

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua da comunidade surda brasileira e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal comunicação visual. Consiste de sinais que surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação, locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõem as unidades básicas dessa Língua, um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, que como qualquer língua, também existem diferenças regionais. Em quase todas as cidades vamos encontrar associações de surdos onde eles se reúnem e convivem socialmente.
Eu pessoalmente não conheço nenhuma pessoa surda, nunca tive nenhum tipo de contato a não ser agora trabalhando na interdisciplina. Penso que as pessoas surdas são pessoas como outra qualquer, ser surda não significa que ela seja incapaz. Devido a sua deficiência ela pode ter dificuldades para realizar algumas atividades, mas por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Ser surdo é falar com as mãos, é perceber o mundo, esse universo de barulhos, principalmente através da visão e isso as tornas diferentes e não necessariamente deficientes. Apesar de todo o avanço tecnológico ter contribuído bastante para a vida dos surdos, e de existir leis especificas que asseguram direitos aos mesmos, penso que o caminho ainda é de muita luta, principalmente para que essas leis deixem de existir apenas no papel e sim que sejam aplicadas na prática.
Pesquisando descobri que se eu fosse conversar com uma pessoa surda o correto seria dirigir-me diretamente a ela, e não a seus acompanhantes ou intérpretes e também que devo tomar alguns cuidados ao interagir com ela, como: falar diretamente com a pessoa de forma clara, pronunciando bem as palavras, num tom de voz e velocidade normal, a não ser que a pessoa peça para falar mais devagar ou mais alto; ao falar fazer com que a boca esteja bem visível para facilitar a leitura labial; ficar num lugar iluminado para conversar com ela, evitando ficar contra a luz, para não dificultar a visão do rosto; se souber alguma língua de sinais, tentar usar, caso ela não compreenda, avisará; ser expressivo ao falar, pois as expressões faciais, os gestos ou sinais e o movimento do corpo são excelentes indicações do que se quer dizer; ao conversar manter sempre o contato visual, pois se desviar o olhar, a pessoa pode pensar que terminou a conversa; nem sempre a pessoa surda tem boa dicção se houver dificuldade em entendê-la é só pedir que ela repita; caso seja necessário eu posso me comunicar através de bilhetes, já que a forma que eu vou utilizar não importa, o que importa de fato é se comunicar. Eu acho a Língua de Sinais fascinante, pois além de ser um facilitador para a aprendizagem dos surdos, ela expande seus horizontes.

domingo, setembro 27, 2009

Planejamento

Na minha prática docente realizamos planejamento de curso e às vezes de unidade, mas na maioria das vezes apenas para cumprir uma formalidade, já que nem sempre ele é cumprido. Eu tenho diário, pois tenho por hábito planejar minhas aulas, acho importante para atingir os objetivos e não cair na improvisação. Não planejo da mesma forma como quando era estagiaria do magistério, onde haviam planejamentos de unidade e os planos de aulas eram bem detalhados, no meu diário registro apenas os conteúdos, as atividades desenvolvidas, os recursos utilizados. Quanto à avaliação, normalmente tenho um caderno aonde vou registrando dados que observo durante as aulas em relação ao desenvolvimento dos meus alunos. Eu não abandonei o diário, mas me considero uma exceção, pois percebo que a maioria das minhas colegas não possui diário.

segunda-feira, setembro 21, 2009

Reflexão sobre a EJA


“... a Educação de Jovens e Adultos (EJA) representa uma divida social não reparada para com os que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura... Fazer a reparação desta realidade, dívida inscrita em nossa história social e na vida de tantos indivíduos, é um imperativo e um dos fins da EJA porque reconhece o advento para todos deste principio de igualdade”. (BRASIL, 2000).

Apesar de muitas lutas, acordos e leis, a EJA ainda tem um longo caminho a percorrer até se tornar um direito constituído e assumido pelos governos.Idéias antigas como “erradicação do analfabetismo” ainda acompanha as ações que se implementam pelo Brasil afora, o que demonstra que ainda há muito a fazer para se superar o caráter de campanha e avançar na construção de uma política pública que se sustente para além de único governo.
Acredito que o EJA já conseguiu um avanço significativo em relação a sua história, no entanto, ainda tem muitos desafios para superar como: o avanço da expansão nas redes públicas de ensino, a conscientização dos governos municipais e estaduais sobre a importância e necessidade de se investir na EJA, a necessidade de se investir na formação dos professores...

segunda-feira, setembro 14, 2009

Contribuições de Comênio para a Didática

Comênio (1592-1670) acreditava que o homem, por ser dotado de razão, pode entender a si e a todas as coisas. Por isso, deve se dedicar a aprender e a ensinar. Ele concluiu que o mais importante na vida não é a contemplação e sim a ação, o "fazer".
Segundo ele a prática escolar, deveria imitar os processos da natureza. Nas relações entre professor e aluno, seriam consideradas as possibilidades e os interesses da criança. O professor passaria a ser visto como um profissional, não um missionário, e seria bem remunerado por isso. E a organização do tempo e do currículo levaria em conta os limites do corpo e a necessidade, tanto dos alunos quanto dos professores, de ter outras atividades.
Defendeu o ensino de "tudo para todos" e foi o primeiro teórico a respeitar a inteligência e os sentimentos da criança.
Apesar de existir a mais de 300 anos, muitos elementos da pedagogia do Comênio, exceto os de aspectos religiosos, são utilizado atualmente no cotidiano escolar.
Segundo as palavras de Comênio é preciso respeitar a capacidade de compreensão do aluno, progredir do fácil para o difícil, trabalhar a motivação e a interação através de aulas que alternem o trabalho com descanso, onde a aprendizagem parta dos sentidos, da experiência do aluno, da ação, e não a partir de teorias abstratas. Assim como Comênio, também utilizo o livro didático em minhas aulas, não o sigo a risca, mas utilizo como um apoio para a alfabetização. Procuro desenvolver os conteúdos sempre partir da realidade dos alunos, valorizando suas vivencias e estimulando a observação e experimentação. Gosto de trabalhar em grupo e utilizo muitos jogos e brincadeiras, pois acredito que facilitam a aprendizagem, trabalha a motivação e tornam as aulas menos cansativas. Como trabalho com alfabetização também parto do princípio de que é preciso progredir do fácil para o difícil, ou seja, inicio trabalhando com palavras simples que tenham significado para eles, sons e frases simples até evoluir para palavras e frases mais complexas, sempre respeitando o limite e capacidade de compreensão dos meus alunos.

segunda-feira, setembro 07, 2009

Oralidade e Escrita








O português assim como todas as línguas humanas variam de acordo com as características dos diversos grupos sociais e com as diferentes situações sociais de uso. Apesar de utilizarem o mesmo sistema lingüístico, a fala e escrita possuem características distintas, mas não podem ser vistas de maneira isolada, com privilégio da escrita sobre a fala. Ambas têm um papel importante e não competem, se distinguem quanto ao meio utilizado.
Geralmente os modos de falar são marcados por menos atenção e menos planejamento que os modos de escrever. Podemos dizer que quando falamos nos monitoramos menos do que quando estamos escrevendo. Isso acontece porque a escrita tem um caráter permanente, enquanto a fala é momentânea.
Penso que a escola possui uma fundamental importância tanto na oralidade quanto na escrita. É função da escola possibilitar a todos os cidadãos o domínio da língua padrão escrita, para as práticas de leitura e de produção de textos, isso se desenvolve de modo gradativo com muito incentivo e motivação, não esquecendo que circulam textos escritos em outras variedades lingüísticas diferentes do padrão culto. Quanto à linguagem oral é necessário que a escola promova atividades em sala de aula que contemplem os vários níveis de formalidade e informalidade, a fim de que o aluno tenha condições de adequar sua linguagem em diferentes situações comunicativas, adaptando-se a elas.

sábado, setembro 05, 2009

Reflexão: Que marcas eu gostaria de deixar nos meus alunos

A primeira atividade da interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação foi super importante, me fez refletir sobre o meu papel como educadora, que marcas eu gostaria de deixar nos meus alunos. Preocupo-me tanto em alfabetizá-los, que nunca parei para refletir profundamente sobre isso. Não quero que meus alunos aprendam a memorizar conteúdos, e sim que eles aprendam a compreender, raciocinar, discutir, criar e transformar. Sei que não faço milagres e que infelizmente na prática isso não acontece com a maioria, mas se eu conseguir semear essa sementinha e ela germinar em um aluno que seja, já me sinto realizada. Não quero ser lembrada como uma professora qualquer, aquela ruim, boazinha... Quero ser lembrada como uma professora que fez a diferença na vida de alguém, que lhe ensinou algo precioso, a ter autonomia para expressar seus pensamentos e criatividade para vencer os desafios da vida.

domingo, agosto 30, 2009

Início do Eixo VII



"Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer!" (Mahatma Gandhi)


Parece mentira, mas já estamos no Eixo VII e parece que foi ontem que iniciamos o curso. AH! Só Deus sabe o quanto foi difícil, o quanto eu chorei debruçada no computador diante das dificuldades em utilizar as ferramentas tecnológicas, e isso sem falar nas vezes em que o computador estragou, que raiva. Perdi as contas de quantas vezes eu pensei em desistir, em mandar tudo pra... Tanta coisa pra fazer blog, webfolio, pbworks... Parecendo que não ia dar conta nunca, mas a perseverança prevaleceu e aqui estou eu, firme e forte. Cada trabalho realizado uma satisfação, cada eixo concluído uma conquista com gostinho de vitória. Passou tão rápido, que é difícil de acreditar que já estamos próximos da reta final.
Agora é seguir em frente, perseverante como sempre para conquistar a maior de todas as vitórias, a tão sonhada formatura.

segunda-feira, junho 15, 2009

Diversidade


Penso que abordando a história dos alunos, eles se identificaram mais facilmente como sujeitos históricos capazes de agir e transformar o mundo ao seu redor.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais “O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação e dar a conhecer a riqueza representada pela diversidade etnocultural que compõe o patrimônio socioculturalbrasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural”.
É importante desenvolver nos alunos a percepção e o respeito à diversidade cultural brasileira, enfatizando que a cultura e a história dos brasileiros se fundem na miscigenação étnica e na produção cultural de indígenas, africanos, europeus e asiáticos, pois só assim combateremos o preconceito e a discriminação de forma efetiva.

segunda-feira, junho 08, 2009

Reflexão sobre a Cultura Índigena


“... o conhecimento sobre os costumes e as relações sociais de povos indígenas possibilita aos alunos dimensionarem, em um tempo longo, as mudanças ocorridas naquele espaço onde vivem e, ao mesmo tempo, conhecerem costumes, relações sociais e de trabalho diferentes do seu cotidiano”. Parâmetros Curriculares Brasileiros
O importante é que os alunos compreendam que os povos indígenas estão vinculados a tradições culturais que antecedem a colonização do Brasil. Que eles possuem outros valores, falam outras línguas, tem outras relações de parentesco e outras atitudes em relação à natureza, mas isso não os faz diferentes do ponto de vista dos direitos e necessidades, muito pelo contrário, os índios têm direitos como qualquer outro cidadão de nosso país assegurado por nossa Constituição. Como educadores devemos desenvolver nos alunos a valorização e o respeito em relação às diferenças, como forma de acabar o preconceito e discriminação. Demonstrando que o aprendizado de uma cultura enriquece o conhecimento.

quinta-feira, junho 04, 2009

5º Salão de EAD

No dia 27/05 estive presente na UFRGS juntamente com minhas colegas Lidiane e Joci para prestigiar e também participar do 5º Salão de EAD. Nosso grupo apresentou o PA (Projeto de Aprendizagem) “Elaborando projetos de aprendizagem à distância: gargalhada”, desenvolvido no semestre anterior nas interdisciplinas de Seminário Integrador e Projeto Pedagógico em Ação, sobre a supervisão da professora Luciane Corte Real. Fiquei muito nervosa durante a apresentação, apesar de minha presença ter sido figurativa. Minha intenção era apenas apoiar minhas colegas. Valeu a experiência, quem sabe na próxima oportunidade eu me sinta mais confiante e menos tímida e consiga participar ativamente da apresentação.
Acho que todas as colegas que participaram do Salão estão de parabéns, pois representaram muito bem o Pólo de Alvorada.

terça-feira, maio 26, 2009

Inclusão


A inclusão exige flexibilização, oportunizando não a redução das diferenças, mas sim a aceitação destas, assumindo-as como parte da constituição do individuo e do grupo.
O respeito às necessidades, suprindo-as, é parte integrante do processo de mudanças, e é função de comunidades, escolas e famílias propiciar suporte para a criação de vínculos afetivos e crescimento com vistas à superação de obstáculos em direção à verdadeira sociedade inclusiva.
A escola inclusiva tem como função promover as interações sociais e culturais, para que, através da diversidade, haja maior crescimento.

domingo, maio 17, 2009

O desafio da Inclusão.

Ao escolher um aluno para o estudo de caso, me deparei com duas situações com diagnósticos semelhantes. Dois alunos com deficiências físicas, cujo diagnóstico é paralesia cerebral. A diferença entre os dois casos é a família, uma é bem comprometida, tenta de todas as formas melhorar as condições de vida do filho que faz tratamento desde os seis meses de idade e freqüenta a AACD três vezes por semana e que já caminha sozinho graças ao tratamento. A outra família age de forma negligente, só foi matriculado na escola por que a família foi pressionada, só freqüentou a AACD para ganhar uma cadeira de rodas, atualmente não faz nenhum tratamento, apresenta muitas dificuldades motoras e cognitivas, é totalmente dependente.
A escola por sua vez também apresenta as suas deficiências, na acessibilidade, na estrutura física, na falta de recursos pedagógicos e humanos. Infelizmente essa é a realidade da maioria das escolas, a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais é um dois maiores desafios da escola. A escola precisa de mudanças profundas quanto à estrutura física, acessibilidade e recursos pedagógicos. É importante que os educadores e todos os profissionais envolvidos reflitam sobre esse novo contexto e busquem estratégias para construir uma escola realmente inclusiva.

quinta-feira, maio 14, 2009

Aula Presencial de Psicologia (13/05)

A aula presencial de Psicologia foi muito boa. A professora Luciane aplicou as diferentes provinhas de Piaget no filho da Lidiane, explicando passo a passo, com isso foi possível esclarecer muitas dúvidas em relação ao uso do método clinico.
Segundo a professora Luciane ao aplicar o método clinico devemos ter cuidado para não induzir o aluno a responder o que a gente quer, a idéia é argumentar, questionar o aluno, desequilibrá-lo de forma a mudar o seu raciocínio. Que quando a criança tem reversibilidade de pensamento, ele consegue fazer operação mental (vai e vem), no exemplo da prova da conservação da massa, ela consegue abstrair que muda a forma, mas não muda a quantidade.Compreendi que a aplicação do método clinico não serve somente para saber em que estádio a criança está, mas também para entender como a criança pensa. Que uma pessoa está em um determinado estádio, mas em alguns momentos, diante de uma situação nova pode utilizar um outro estádio anterior.

terça-feira, maio 12, 2009

Filme: Clube do Imperador



Reflexão

O filme Clube do Imperador me fez refletir sobre as atitudes de muitos professores e diretores de escolas, pois nosso dia-a-dia nas escolas muitas vezes nos deparamos com situações em que se agi com a emoção ao invés da razão, pois é muito comum nas escolas usar como justificava para o desvio de conduta ou de comportamento de alunos o fato dele ter um situação de vida difícil, como: “ coitadinho...”, o pai bebe; ninguém se preocupa com ele; a ele é assim por que mora na vila ou então que ele é vitima das injustiças sociais. Infelizmente essa atitude muitas vezes serve apenas para camuflar o fracasso da escola. Acredito que na vida existem dois caminhos, cada um escolhe o seu caminho a seguir.
“O caráter do homem é o seu destino”.

quarta-feira, maio 06, 2009

Diversidade na Escola : Mosaico Étnico-Racial

Desenvolvi com a minha turma (2º ano) a mesma atividade que realizamos na aula presencial da disciplina de Questões Étnico-Raciais na Educação. Distribui alguns espelhos para os alunos e pedi que eles se observassem, logo em seguida distribui uma folha e pedi que se desenhassem. Depois em duplas, pedi que ficassem de frente um para o outro e se observassem calmamente, procurando ressaltar as características de cada um como: cabelo, olhos, pele... Após pedi que desenhassem o colega, salientando todas as características observadas.
Durante a realização dos desenhos, pude perceber o quanto os alunos têm dificuldades para se desenhar, ou melhor para ressaltar suas características, principalmente em relação a cor da pele, pois ao pintar o desenho a cor atribuída foi o “salmão” a que eles se referem como cor de pele. Mesmo quando desenharam o colega (afro-descendente) atribuíram a cor salmão à cor da pele. Com isso pude perceber a necessidade de se trabalhar a ancestralidade dos alunos, resgatar a sua história, fazendo com que os alunos se sintam parte dela, que aceitem e respeitem sua origem e que também aprendam a respeitar a história dos outros, pois a sociedade é composta por diversas etnias.

domingo, abril 26, 2009

Inclusão Escolar



Relato de Experiência

Fazia pouco tempo que eu havia iniciado como educadora na rede Estadual e fui chamada pela direção no final do mês de abril para ser informada que receberia em minha turma de 1ª série um aluno com necessidades especiais. Este aluno já havia passado por todas as turmas de 1ª série da escola, sendo rejeitado por todas as minhas colegas professoras, consideradas experientes e graduadas. Senti-me muito insegura, mas conversei com a minha turma para que não houvesse preconceito e ele foi recebido com muito carinho, ele era uma criança muito alegre, o sorriso estava sempre estampado no rosto.
O aluno apresentava deficiência física, segundo a mãe, ele teve uma parada respiratória ao nascer, precisou realizar muitas cirurgias e só começou a caminhar depois dos 5 anos, assim mesmo com muita dificuldade. Ele era atendido pela AACD uma vez por semana.
A mãe era uma pessoa séria, e tratava o filho com muita frieza, o que me levava a pensar que ela o rejeitava. Sempre que eu tinha oportunidade de conversar com ela, eu ouvia seus lamentos, era visível em seu semblante que não aceitava sua condição de vida.
Ao contrário do que todos pensavam, o comprometimento motor e a dificuldade de fala que ele apresentava não o impediam de aprender, ele era muito esperto e esforçado. Eu nunca o tratei diferente, pelo contrário exigia muito dele, lógico que sempre respeitando suas limitações.
Próximo ao final do ano foi questionado por algumas colegas da 2ª série, se ele seria aprovado, respondi que sim, afinal ele estava alfabetizado, então os olhares se cruzaram, com um ar de reprovação. Para evitar problemas e falatórios pedi que a vice-diretora e uma colega que o avaliassem. E elas confirmaram a aprovação.
No ano seguinte, mais ou menos um mês depois de ter iniciado as aulas, perguntei a professora dele na frente de todas as minhas colegas (as mesmas que o rejeitaram) como ele estava e a resposta foi que ele era um excelente aluno, dedicado, esforçado, melhor do que muitos alunos considerados normais.

sábado, abril 25, 2009

Até que enfim

Depois de tentar sem sucesso resolver os problemas apresentados no meu computador, por sugestão da professora Íris baixei o Mozilla, no inicio até resolveu o problema do gmail, do blog e do pbwiki, mas aos poucos começou a trancar. Seguindo a sugestão da Vanessa tentei restaurar o sistema, mas não consegui, a página aparecia em branco. Cansada e não sabendo mais o que fazer, no dia 9 chamei um técnico. No dia 15 ele veio até a minha casa e tentou durantes horas e horas, mas não descobriu o problema, teve que levar minha CPU. Dois dias depois ele me ligou, disse que precisaria formatar meu computador, que não tinha outro jeito. Segundo ele o que danificou o sistema foi um programa que baixou durante a atualização do Windows, um tal de “service 3”, já para a Microsoft ao qual ele recorreu pedindo suporte técnico, o problema pode ter sido um vírus.

Hoje, dia 25/04 recebi meu computador, finalmente está funcionado, parece mentira que acabou o pesadelo, quer dizer em partes, pois agora tenho que correr atrás do prejuízo e colocar meus trabalhos em dia.

sexta-feira, abril 17, 2009

Aprendizagem e conhecimento




Para Piaget, a aprendizagem é um processo limitado a um problema ou uma situação, sendo provocada por situações diversas; já o conhecimento, o conhecer, estaria relacionado à ação sobre o objeto. Seria modificar, transformar o objeto, compreendendo esse processo de transformação.

segunda-feira, abril 13, 2009

Reflexão


“... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender." Paulo Freire

Importância da Filosofia



Filosofia é a única ciência capaz de fazer uma reflexão critica e global sobre o saber e a prática do homem. Ela é importante para a pedagogia, pois é ela que vai preparar o educador para que ele possa transmitir o significado da condição humana e através desses ensinamentos modificar a condição alienatória do homem atual.

quarta-feira, abril 01, 2009

Preconceito com o nome



Questões Étnico-Raciais

A aula presencial da disciplina de Questões Étnico-Raciais através da atividade em que tínhamos que nos observar no espelho e ressaltar nossas características me fez refletir sobre algo que até algum tempo atrás me incomodava muito, um preconceito meu, o meu sobrenome “Bartikoski”, herdado de minha mãe e de origem polonesa. Durante muitos anos tive vergonha, principalmente na escola, pois sempre era motivo de piada ou risos. Sempre torcia para que não fosse mencionado, tanto que quando me casei, não pensei duas vezes em trocar meu sobrenome, pelo contrario me senti aliviada. Com o passar do tempo mudei meu pensamento, acho que amadureci, hoje tenho orgulho e até pesquisei sua origem, fiz uma árvore genealógica da família da minha mãe, e infelizmente descobri que o sobrenome não é o original, pois quando os ancestrais da minha mãe chegaram ao Brasil, vindos da Polônia, o sobrenome foi modificado “aportuguesado” para facilitar a pronuncia e a escrita. Ainda não sei qual é a escrita original, mas tenho vontade de descobrir algum dia. Hoje tenho o maior cuidado ao trabalhar com meus alunos seu nome e o sobrenome, não permitindo jamais que seja motivo de risos, procuro sempre ressaltar sua importância e origem, fazendo com que sintam orgulho de sua história.


Objetivo e Importância da Filosofia



A filosofia tem como objetivo a busca da coerência interna, a definição rigorosa dos conceitos, o debate e a discussão. Ela é importante porque desenvolve no homem a capacidade de pensar, refletir, questionar e agir. Na educação, é importante, pois estuda o pensamento e todas as crianças devem aprender desde o inicio a pensar, criticar e participar. Infelizmente ainda é muito desvalorizada porque para o poder é mais conveniente que o povo seja alienado, isto é, não tenha interesse em participar, criticar e tentar mudar as coisas.

terça-feira, março 31, 2009

Início de Semestre





Ninguém merece



Inicio de Semestre, primeira aula presencial, cheguei toda sorridente, animada e colegas me perguntaram, qual o motivo de tanta alegria? Não viu o monte de coisa que tem pra fazer? Respondi que não, pra mim o semestre começava a partir dali. Ouvi tantas coisas, lamentos, angustias, que até o lanche me causou mal-estar, cheguei em casa enjoada, atacada do fígado, só fui melhorar na sexta-feira. Sábado acordo de madrugada por volta de 4 horas, com muita dor de dente, tomei analgésico e fiquei esperando o horário, pois tinha atividade em uma das escolas que trabalho. Passei um final de semana horrível, tomei remédio pra dor, mas nada resolvia. Domingo no final da tarde, não suportando de tanta dor, estava desnorteada, então fui na emergência do Hospital Conceição, fiz o boletim de atendimento e esperei, a recepção estava lotada, descobri que tinha pessoas esperando por atendimento desde as três horas da tarde, pois a impressora da recepção estragou, nenhum boletim havia sido impresso, e ninguém tinha resolvido o problema, só depois de muitas reclamações é que tomaram providências, e começaram a imprimir os mais de trezentos boletins de atendimento que havia, foi um caos, pois tinham que separados por horário e especialidade. Como pode um problema na impressora causar tanta insensibilidade a dor alheia, se a impressora estragou, por que não preencher os boletins de atendimento a mão. Esperei durante três horas para ser atendida, não aguentava mais, então perguntei ao guarda que fazia a chamada do pacientes, se o dentista estava atendendo, pois eu estava há horas esperando. O guarda foi até a recepção falou com um senhor, imprimiram novamente meu boletim, e o gentil senhor me acompanhou até a sala da dentista, que na falta do que fazer estava navegando na Internet no seu notebook, a consulta demorou menos de 5 minutos, ela só olhou o meu dente e me receitou remédio, disse que meu dente estava infeccionado e que eu tinha que procurar meu dentista. Na segunda-feira fui trabalhar, mas não consegui, a dor era muito forte e o efeito do analgésico não durava mais que duas horas, no final da tarde fui na minha dentista. Somente na quarta-feira quando os antibióticos começaram a fazer efeito é que a dor começou amenizar. Não posso tomar qualquer remédio, pois sou alérgica. Os remédios causavam enjôo, e minha pressão arterial aumentava, mas não tinha outro jeito.

No final de semana, quando me senti melhor fui dar inicio as minhas atividades e descobri que meu computador estava com problemas, tinha acesso a Internet, mas não conseguia fazer “login” em nada, no gmail não aparecia o bate-papo, ao editar o meu pbwiki, a página aparecia em branco, no blog não aparecia à tecla login e o rooda eu não tinha acesso. Fiquei enlouquecida, novamente desnorteada. E eu que pensava que o pior havia passado. Pedi socorro via e-mail, a professora Íris até tentou me ajudar, mas foi inútil.