segunda-feira, maio 31, 2010

Texto coletivo sobre diversidade

AS PESSOAS SÃO DIFERENTES UMA DAS OUTRAS. EXISTEM PESSOAS MAGRAS, GORDINHAS, ALTAS, BAIXAS, DE PELE CLARA, DE PELE MORENA, DE OLHOS CLAROS, DE OLHOS ESCUROS, ENFIM, DE TUDO QUE É JEITO.
TODAS ESSAS DIFERENÇAS NÓS HERDAMOS DE NOSSOS PAIS, AVÓS, BISAVÓS...
SOMOS DIFERENTES, MAS SOMOS TODOS SERES HUMANOS. DEVEMOS RESPEITAR AS PESSOAS DO JEITO QUE ELAS SÃO.


O texto acima foi uma produção coletiva da minha turma de estágio (1º ano). Ele foi produzido a partir da releitura de gravuras de diferentes pessoas, que foram recortadas de revistas pelos alunos. Após a postagem no blog da professora, os alunos serão levados ao ambiente informatizado para visualizar e ler o texto. Ao retornarem para a sala será proposto aos alunos que produzam telas em folhas duplo ofício sobre diversidade, onde poderão utilizar giz de cera, tinta guache, canetinha hidrocor, lápis de cor ou recortes com imagens de revistas. Para a moldura será utilizado papel colorido rasgado de revistas.

sexta-feira, maio 28, 2010

Trabalho em grupo

Conforme relatei anteriormente consegui organizar a sala em grupos, em nosso primeiro trabalho desenvolvido em grupo, os alunos deveriam comparar as famílias (desenhos feitos na aula anterior), estabelecer as semelhanças e diferenças e depois apresentar aos colegas. Como nunca havíamos realizado um trabalho em grupo, achei que as dificuldades seriam maiores, mas até que para a primeira atividade, eles tiveram um bom desempenho deles durante a apresentação. O primeiro grupo teve mais dificuldades, quando chamei os alunos até a frente da turma para apresentar, a principio eles ficaram mudos, olhando um pro outro. Então comecei a questioná-los sobre suas famílias, quais as pessoas que faziam parte, quais das famílias representadas tinham o mesmo número de integrantes, qual a que tinha mais e menos... Então eles se soltaram e todo o grupo participou, inclusive os alunos que estavam assistindo. Os próximos grupos já se sentiram mais seguros no momento de apresentar, necessitando menos da minha intervenção para estabelecer as semelhanças e diferenças.Este foi um momento importante de reflexão sobre a importância do trabalho em grupo, o quanto esse tipo de atividade contribui para o desenvolvimento dos alunos.Antes do curso do PEAD eu não tinha essa percepção sobre a importância do trabalho em grupo, ele contribui para eu refletir que o trabalho em grupo além de favorecer a interação, também estimula a formação de certos hábitos e atitudes de convívio social, como: cooperar e unir esforços para atingir um objetivo comum; planejar em conjunto, aprender a dividir tarefas; ouvir, trocar idéias...

segunda-feira, maio 24, 2010

Visita das professoras

Na quinta-feira dia 20/05 recebi minha a primeira visita das professoras Célia e Maria de Nazareth, supervisoras do meu grupo de estágio Apesar de ter alguns anos de experiência como educadora, eu estava nervosíssima e ao mesmo tempo muito ansiosa aguardando a visita. Não adianta por mais que a gente já tenha prática, sempre bate aquela insegurança, principalmente pelo fato de saber que estamos sendo avaliadas. Minha turma é super tranquila, eu havia conversado com eles que receberíamos visita das minhas professoras, eles ficaram surpresos com o fato de eu ter professora também, queriam saber como ela era, que horário que eu estudava, foi um verdadeiro interrogatório. Eu disse a eles que elas viriam até a escola para conhecer a turma e ver os trabalhos desenvolvidos, mas mesmo assim fiquei com medo que alguma coisa saísse errada, até porque os alunos gostam de chamar a atenção quando tem alguém diferente visitando a turma. Apesar de toda a tensão, receber a visita das professoras é algo muito positivo para o nosso trabalho, pois ter alguém que acompanhe o planejamento e desenvolvimento diário das aulas, nos ajuda a refletir e aprimorar nosso trabalho como educadora.

segunda-feira, maio 17, 2010

5ª semana - Reflexão sobre o trabalho em grupo

Finalmente consegui organizar a minha sala de aula em grupos. Como educadora sempre procurei trabalhar em grupos com meus alunos, pois considero muito importante a troca, a interação. O trabalho em grupo possibilita um maior intercâmbio entre as crianças, que trocam as suas vivências e suas impressões sobre as coisas, proporcionando uma produção coletiva do conhecimento. Penso que o trabalho em grupo favorece o ensino-aprendizagem, aliás, este é um assunto que foi muito abordado ao longo do nosso curso. Como trabalho em uma sala muito pequena, ficava difícil organizá-la, mas como este ano estou com um número reduzido de alunos, ao retirar as mesas que estavam sobrando, vi a possibilidade de organizar em grupos.
Segundo Santomé [...] precisamente pelo fato de comparar conhecimentos, ponto de vista próprios com os dos outros, surgem conflitos sócio-cognitivos, motor de conhecimentos posteriores. A discussão das diferenças colocadas por cada integrante de um grupo de trabalho é uma das maneiras de passar de um conhecimento subjetivo, pessoal, para outro mais objetivo e intersubjetivo (SANTOMÉ, 1998, p.244).
A interação entre os alunos é muito importante, como educadora sempre incentivei que eles se ajudem entre si, pois muitas vezes quando um aluno fica com dúvidas em um determinado conteúdo, as dificuldades podem ser sanadas com uma simples explicação do colega, na linguagem deles.
É uma pena que muitos educadores não tem a percepção da importância do trabalho em grupo e que ainda mantém as formas tradicionais das aulas.
O trabalho em grupo facilita a aprendizagem, pois a dúvida de um, partilhada no grupo, pode ser respondida por outro. É uma forma de fomentar o trabalho cooperativo, coletivo e solidário.

sábado, maio 15, 2010

Ninguém é de ferro

Em meio a essa correria do estágio, cheio de preocupações e ansiedades, um momento de descontração é muito importante para aliviar a tensão, dividir as angústias, compartilhar as conquistas e colocar a fofoca em dia.



segunda-feira, maio 10, 2010

Reflexão do estágio - 4ª semana

A semana foi tranquila, consegui desenvolver meu planejamento sem dificuldades. Meus alunos são participativos e interessados e isso tem contribuído para o desenvolvimento do projeto de trabalho.
Iniciei a semana com atividades sobre o Dia do Trabalhador e me surpreendi com os conhecimentos dos meus alunos sobre profissões e sobre desemprego, muitos relataram que na família tem pessoas desempregadas e que está difícil conseguir outro emprego. Outra coisa que me chamou atenção foi fato da ocupação (profissão) dos pais não ser a escolhida pelos alunos como a profissão desejada para o futuro. O que me lembrou um ditado muito importante que diz que não devemos subestimar nossos alunos.
Tenho trabalhado muito com música, pois considero um importante recurso que nós educadores não podemos abrir mão principalmente com os pequenos que apreciam muito. Outro recurso importante e que lanço mão frequentemente são as brincadeiras. Como educadora acredito que as atividades lúdicas além de serem muito prazerosas e atrativas favorecem a aprendizagem. Os alunos adoram as brincadeiras e jogos, eles demonstram muito entusiasmo em participar, o ambiente fica descontraído e alegre. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil “A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vinculo essencial com aquilo que é o “não brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha domínio da linguagem simbólica. Isto que dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhes fornecem conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriarmos de elementos da realidade imediata de tal forma que atribui-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade (BRASIL, 1998, p. 27). Através da ludicidade os alunos são capazes de explorar sua criatividade, melhorando sua conduta no processo ensino-aprendizagem e sua auto-estima.
Outro recurso que tenho lançado mão no desenvolvimento do meu projeto é a histórias infantis. As histórias encantam as crianças e podem por si só entretê-las por muitos minutos. Elas permitem desdobramento em atividades das mais diversas como: dramatização, jogos e discussões que dão um prolongamento dos seus efeitos e uma melhor reflexão sobre os elementos e a mensagem da história que se acabou de contar. A hora de ouvir uma história é uma oportunidade que desenvolve a atenção das crianças, bem como o desenvolvimento emocional, além de ser o início da aprendizagem para ser um bom leitor.
O livro é parte integrante do dia-a-dia das crianças, é o primeiro passo para iniciar o processo da formação de leitores. Acredito que somente iremos formar crianças que gostem de ler e tenham uma relação prazerosa com a literatura se propiciarmos a elas, desde muito cedo, um contato frequente e agradável com livro e com o ato de ouvir e contar histórias. Segundo o texto: “Tem um monstro no meio da história” trabalhado na interdisciplina Linguagem e Educação “... antes mesmo de a criança conseguir falar, ela já é capaz de entender as histórias contadas pelos adultos e o contato com relatos cotidianos ou contos de fadas, por exemplo, faz com que, aos poucos, adquira um repertório de imagens, nomes e roteiros de ações que utilizará mais tarde”. (GURGEL, 2009).
De acordo com Piaget, as crianças adquirem valores morais não só por internalizá-los ou observá-los de fora, mas por construí-los interiormente através da interação com o meio ambiente. Nesta fase, ouvir histórias (principalmente os contos), entre outras atividades, é possibilidade real de desenvolvimento e aprendizagem.

terça-feira, maio 04, 2010

Reflexão sobre o estágio - 3ª semana

Escolhi o recurso da música para abordar o tema corpo humano, porque as crianças apreciam bastante o cantar, além do fato de a música torna as aulas mais agradáveis e atraentes. Como educadora acredito que devemos valorizar a brincadeira e a música na sala de aula, pois estes desenvolvem muitos aspectos na aprendizagem dos alunos tais como percepção auditiva, a memória, a expressão oral, o ritmo, os limites, entre outros. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil “Aprender música significa integrar experiências que envolvem a vivência, a percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais avançados” (BRASIL, 1998, p. 48).
Em minhas aulas procuro sempre propor atividades em que os alunos precisam construir algo, como é o caso da atividade em que eles tinham que montar um corpo humano usando partes de diferentes imagens de recortes de revistas. A atividade despertou a imaginação e criação dos alunos e também proporcionou momentos de descontração e interação, eles trocaram imagens entre si e no final riram muito das produções. Segundo Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil “A construção do conhecimento em arte não acontece pelos modelos impostos de desenhos para colorir, mas pelo respeito e estimulo à criação pessoal, atitude que deverá permear todas as ações da escola como espaço social de formação e transformação” (BRASIL, 1998, p. 10). Penso que, trabalhar o fazer artístico dos alunos, não pode de maneira alguma, reduzir-se à reprodução de modelos prontos. É fundamental das oportunidades para que o educando expresse suas idéias, suas vontades, suas criações e forma autêntica. Conduzindo a prática pedagógica nesta linha, o educador estará respeitando e considerando de forma positiva a liberdade de expressão de seus alunos.
Como educadora tenho sempre a preocupação de incluir em minhas aulas atividades lúdicas como é o caso da mímica, pois acredito que esse tipo de atividade proporciona a desinibição, a criatividade e a percepção visual. Segundo Oliveira “A partir do momento em que a criança torna-se capaz de imaginar, ela passa a desenvolver diferentes formas de expressão como a oralidade, a expressão plástica, a música e a expressão dramática, através das quais estabelece relações com o mundo” (OLIVEIRA, 2001, p. 90). As crianças precisam ter oportunidades de vivenciar situações em que estabeleçam relações com o mundo ao seu redor. Dramatizar expressando-se somente com o corpo faz que a criança utilize criatividade e exponha seus conhecimentos sobre aquilo que estão pretendendo representar, além de ser uma ótima atividade, para que os alunos se desinibam e interajam melhor com os outros.
Depois de muita negociação, de argumentar bastante junto à direção sobre a importância de oportunizar que os alunos realizarem trabalhos no ambiente informatizado, consegui finalmente agendar um horário pra minha turma, todas as sextas-feiras. A direção era contra pelo fato de não ter uma pessoa especializada para atender o setor. Também foi determinado um horário de pracinha que é todas as segundas-feiras após o recreio.
Não fomos na pracinha porque choveu, mas o ambiente informatizado foi à sensação, o ponto alto da semana.
A principio eu havia planejado levá-los primeiramente para conhecer o ambiente, já que muitos alunos nunca haviam mexido em um computador. Quando chegamos na sala, a euforia era tanto que eles mal conseguiam se conter. Havia pensado em mostrar sites infantis e também o vídeo de uma música trabalhada, mas não foi possível, pois não tinha Internet. Então reuni todos os alunos diante de um computador para mostrar como era e que tipo de recursos ele oferece. Como percebi que eles estavam eufóricos e que os olhinhos brilhavam diante do computador, conclui que a melhor maneira deles aprenderem era explorando a novidade, no caso o computador. Conforme combinação eles trabalharam em duplas, um aluno que tinha algum conhecimento, com um colega que nunca mexeu no computador. Pra minha surpresa eles se organizaram rapidamente, a concentração era tanta que nem parecia que tinha alunos no ambiente, foi um momento de muitas trocas, um ajudava o outro, eles só lembravam de mim quando apertavam uma tecla errada e precisavam de ajuda. No inicio eles queriam jogar Pinball, mas depois de alguns minutos perderam o interesse pelo jogo e foram desenhar no Paint. Ao refletir sobre a aula, percebi que o uso do computador é um importante recurso do qual nós educadores não podemos jamais abrir mão, pois ele favorece o processo de ensino aprendizagem, a interação e cooperação.