quinta-feira, setembro 28, 2006

ESCOLA, CULTURA E SOCIEDADE

EU...
Eu sou um ser, mulher, filha, esposa, professora, aluna, muitas vezes não em igual proporção, mas na mesma intensidade. Sou calma, sincera e amiga, meu maior defeito é mania de perfeicão.
Eu me chamo Sandra, nasci em 04/09/1970no interior de Sto Antônio da Patrulha(R.S.),mas fui registrada em Riozinho/R.S. . Filha e neta de agricultores, tenho algumas lembranças da infância no interior: muito verde, animais, balanço, carrinho de lomba, bolinhos feitos de cachaça e até um porre de cachaça com ervas com 4 anos o que me lembra a primeira surra.
1975 meus pais preocupados em dar futuro melhor aos filhos(irmã 2 anos, eu com 5, irmão 6)venderam o pouco que possuiam e mudaram-se para (bairro Salomé)Alvorada. Tempos dificeis de tristezas, incertezas, fome... Uma alegria, o nascimento de mais um irmão.
Em 78 mudamos(bairro). Eu com 8 anos cuidava da casa e dos irmãos enquanto meus pais trabalhavam. Em 80 sofri minha primeira perda, a morte do meu irmão caçula.
Obstinada, aos 14 anos comecei trabalhar durante o dia e estudar a noite. Fui caixa operadora, auxiliar de tesouraria, vendedora, segurança de danceteria e digitadora.
Em 88, conclui o 2º grau, vitima de uma paixão repentina, abandonei o sonho de ser psicologa e me casei. Solidão, decepção,tristezas, 5 anos após me separei.
Ousadia talvez, no mesmo ano conheci um novo amor, companheiro, amigo, amante, assumi o relacinamento, a diferença de idade(28 anos) era um detalhe que só incomodava aos outros.
Sempre preocupado com meu futuro, me incentivava a buscar uma profissão, queria que eu fosse professora, dizia que eu levava jeito. Em 97 larguei meu emprego para cursar Magistério no Colégio São Judas Tadeu. Foi muito difícil, tive muito medo, afinal eram nove anos sem estudar, mas tive ótimos professores em especial a prof Maria Helena de Psicologia que me ajudou um pouco a lidar com meus medos, frustrações, mania de perfeição e um trauma do tempo de escola( medo de ler em pùblico). Me formei em 98, mas não consegui o tão sonhado emprego. Meados de 2002, quando já estava desistindo de ser professora fui chamada em Alvorada para assumir uma 1º sèrie à tarde, com medo chorei muito, mas meu companheiro não me deixava desistir. Após 15 dias me chamaram no Estado para assumir uma 1º série (tarde), foi desesperador, mas tive muito incentivo. Com o tempo fui me apaixonando pela alfabetização, me sentia a pessoa mais feliz e realizada a cada descoberta dos meus alunos.
Moro em Alvorada há 30 anos, atualmente no bairro Passo do Féijo. Alvorada cresceu muito é verdade, mas continua sendo uma cidade dormitório, de pessoas trabalhadoras mesmo rotuladas(Marginalizada). Trabalho em duas comunidades diferentes, mas com características semelhantes muita pobreza, violência, carência em todos os sentidos, o que reflete diretamente em sala de aula. É uma luta diária, uma soma de esforços para não aumentar a lista de fracasso escolar, o que me faz lembrar o texto de Saramago "O Conto da Ilha Desconhecida"onde ele diz "temos que sair da ilha para ver a ilha", faço isso diariamente quando saio do meu mundo para entrar no mundo(realidade) do meu aluno, tentando ver os problemas com outros olhos e buscar soluções que atendam as suas perspectivas.
Quanto ao meu companheiro, faz 13 anos que estamos juntos e felizes. Em 2005 oficializamos nossa união. Se hoje sou professora e estou frequentando esse curso(PEAD) é graças ao incentivo dele e o meu esforço.
Tenho medo da morte, pois é a única pro qual não tem solução.
Quero dialogar sobre Educação/Alfabetização, valores e tudo que envolva sentimentos.

segunda-feira, setembro 18, 2006



UM POUCO MAIS TRANQUILA.

Estou feliz, aos poucos estou conseguido fazer os trabalhos,não sei se está certo. Ainda me sinto confusa e atrapalhada diante de tantas ferramentas disponíveis no computador. O bicho agora não tem 7 cabeças, tem 6. Mas estou me sentindo, mas tranquila por desvendar os mistérios que essa máquina oferece. Sei que é dificil, mas vou me esforçar o màximo. Conto com ajuda de todos.BEIJOS!!!

segunda-feira, setembro 11, 2006



Esta sou eu, cada vez que tem trabalho novo.
Colegas, me sinto assim, sempre precisando de ajuda.


ESTOU ME SENTINDO UM PEIXINHO FORA DA ÀGUA.