
terça-feira, dezembro 22, 2009
terça-feira, novembro 10, 2009
Narrativa Infantil

Eu escolhi o aluno Leonardo (Leonardo, 5 anos, aluno da pré-escola) que me contasse uma história, ele começou a cantar a música da aranha. Perguntei se ele sabia uma historinha, ele disse que não sabia, que só sabia a da aranha. Pedi que ele lembrasse de alguma história que a professora havia contado, ele respondeu que só sabia uma de lobisomem. Eu disse que adora histórias de lobisomem, pedi que contasse, ele sorriu e começou a contar.
Um dia a minha mãe, ela viu o lobisomem horroroso, ele era bem peludo e tinha um bicão assim ó e uns dentes bem grandão assim ó. Daí ela se assustou e depois ela correu pra minha casa e faz de conta que ela dormiu e o lobisomem comeu ela, comeu toda ela, comeu a cabeça todinha. Ele foi embora e levou os ossos para o seu filhinho comer e terminou a história. (Leonardo, 5 anos, aluno da pré-escola)
De acordo com o texto estudado, antes mesmo de começar a falar a criança já consegue entender histórias contadas por adultos, elas ajudarão a criança a compor um repertório de imagens, nomes e roteiros para utilizar mais tarde. A narrativa é a primeira estrutura da oralidade que a criança tem contato em seu dia-a-dia e é considerado um elemento fundamental para moldar e estimular a atividade mental.
A criança possui um mundo próprio, povoado de fantasias e de sonhos, mas convivem com um mundo cheio de realidades adultas que nem sempre podem entender. Na narrativa as crianças misturam realidade e fantasia, pois a distinção entre ficção e realidade ainda está em desenvolvimento nesta fase.
Acredito que a história (discurso narrativo) seja o mais importante alimento do imaginário infantil. Narrar histórias possibilita o trânsito entre a fantasia e a realidade. Estimula na criança sua criatividade, imaginação e formas de expressão corporal, proporcionando um ambiente de aprendizagem rico em estímulos sensoriais e intelectuais que lhe da segurança emocional e psicológico, além de criar e alimentar o hábito da leitura.
Fiquei encantada com essa atividade, pois trabalho com 2º ano e nessa fase as crianças costumam reproduzir as histórias de acordo com o que elas ouvem, não misturam mais realidade e fantasia. Isso me fez refletir o quanto é importante contar histórias e estimular a oralidade da criança. É uma pena que muitos professores e pais negligenciem ou desconheçam essa necessidade, pois só iremos formar crianças que tenham uma relação prazerosa com a literatura se propiciarmos a elas, desde muito cedo, um contato frequente e agradável com o livro e com o ato de ouvir e contar histórias.
Com essa atividade conquistei o aluno Leonardo, que todos os dias vai me visitar e me dar beijos, e diz que sou uma professora querida.
sexta-feira, novembro 06, 2009
terça-feira, novembro 03, 2009
Alfabetização e Letramento

domingo, novembro 01, 2009
Currículo Integrado

Atualmente, entende-se a escola como instituição social, plural, produtora de valores de conhecimentos políticos, culturais e sociais. Neste contexto, torna-se indispensável desenvolver a educação por meio da troca de conhecimentos, visando uma melhora na qualidade de ensino.
A interdisciplinaridade é um processo que busca ser instrumento de transformação e deve ser posto em prática de forma que possibilite corrigir distorções, enfatizar aspectos, vincular-se dinamicamente a realidade que o circunda. É um ato de troca, de reciprocidade entre as disciplinas.
É necessário que o professor se aproprie do conhecimento, que saiba organizá-lo e articulá-lo, sendo, dessa forma, competente na sua prática pedagógica. É preciso despojar-se de preconceitos questionando os valores arraigados no consciente e transcendendo a busca da objetividade necessária que possibilite a compreensão global da realidade, e que sejam contempladas no trabalho curricular nas salas de aula e escolas as questões sociais de vital importância e os problemas cotidianos.
domingo, outubro 18, 2009
Analise do Filme: Seu nome é Jonas

Em relação à escola, lógico que não seria igual ao filme, ninguém iria amarrar as mãos de uma criança, proibindo-a de fazer uso da língua de sinais, mas caso seja matriculada em uma escola de ensino regular, infelizmente ela corre o risco de não evoluir, pois apesar da lei garantir o acesso de crianças portadoras de necessidades especiais, a maioria das escolas não possui professores especializados na área, nem mesmo profissionais que auxiliem os professores, mostrando toda a fragilidade da educação. Assim como no filme a família precisa buscar recursos para evitar que seu filho não evolua e que a história de Jonas não se repita.
segunda-feira, outubro 12, 2009
Lingua de Sinais

Eu pessoalmente não conheço nenhuma pessoa surda, nunca tive nenhum tipo de contato a não ser agora trabalhando na interdisciplina. Penso que as pessoas surdas são pessoas como outra qualquer, ser surda não significa que ela seja incapaz. Devido a sua deficiência ela pode ter dificuldades para realizar algumas atividades, mas por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Ser surdo é falar com as mãos, é perceber o mundo, esse universo de barulhos, principalmente através da visão e isso as tornas diferentes e não necessariamente deficientes. Apesar de todo o avanço tecnológico ter contribuído bastante para a vida dos surdos, e de existir leis especificas que asseguram direitos aos mesmos, penso que o caminho ainda é de muita luta, principalmente para que essas leis deixem de existir apenas no papel e sim que sejam aplicadas na prática.
Pesquisando descobri que se eu fosse conversar com uma pessoa surda o correto seria dirigir-me diretamente a ela, e não a seus acompanhantes ou intérpretes e também que devo tomar alguns cuidados ao interagir com ela, como: falar diretamente com a pessoa de forma clara, pronunciando bem as palavras, num tom de voz e velocidade normal, a não ser que a pessoa peça para falar mais devagar ou mais alto; ao falar fazer com que a boca esteja bem visível para facilitar a leitura labial; ficar num lugar iluminado para conversar com ela, evitando ficar contra a luz, para não dificultar a visão do rosto; se souber alguma língua de sinais, tentar usar, caso ela não compreenda, avisará; ser expressivo ao falar, pois as expressões faciais, os gestos ou sinais e o movimento do corpo são excelentes indicações do que se quer dizer; ao conversar manter sempre o contato visual, pois se desviar o olhar, a pessoa pode pensar que terminou a conversa; nem sempre a pessoa surda tem boa dicção se houver dificuldade em entendê-la é só pedir que ela repita; caso seja necessário eu posso me comunicar através de bilhetes, já que a forma que eu vou utilizar não importa, o que importa de fato é se comunicar. Eu acho a Língua de Sinais fascinante, pois além de ser um facilitador para a aprendizagem dos surdos, ela expande seus horizontes.
domingo, setembro 27, 2009
Planejamento

segunda-feira, setembro 21, 2009
Reflexão sobre a EJA

“... a Educação de Jovens e Adultos (EJA) representa uma divida social não reparada para com os que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura... Fazer a reparação desta realidade, dívida inscrita em nossa história social e na vida de tantos indivíduos, é um imperativo e um dos fins da EJA porque reconhece o advento para todos deste principio de igualdade”. (BRASIL, 2000).
Apesar de muitas lutas, acordos e leis, a EJA ainda tem um longo caminho a percorrer até se tornar um direito constituído e assumido pelos governos.Idéias antigas como “erradicação do analfabetismo” ainda acompanha as ações que se implementam pelo Brasil afora, o que demonstra que ainda há muito a fazer para se superar o caráter de campanha e avançar na construção de uma política pública que se sustente para além de único governo.
Acredito que o EJA já conseguiu um avanço significativo em relação a sua história, no entanto, ainda tem muitos desafios para superar como: o avanço da expansão nas redes públicas de ensino, a conscientização dos governos municipais e estaduais sobre a importância e necessidade de se investir na EJA, a necessidade de se investir na formação dos professores...
segunda-feira, setembro 14, 2009
Contribuições de Comênio para a Didática

Segundo ele a prática escolar, deveria imitar os processos da natureza. Nas relações entre professor e aluno, seriam consideradas as possibilidades e os interesses da criança. O professor passaria a ser visto como um profissional, não um missionário, e seria bem remunerado por isso. E a organização do tempo e do currículo levaria em conta os limites do corpo e a necessidade, tanto dos alunos quanto dos professores, de ter outras atividades.
Defendeu o ensino de "tudo para todos" e foi o primeiro teórico a respeitar a inteligência e os sentimentos da criança.
Apesar de existir a mais de 300 anos, muitos elementos da pedagogia do Comênio, exceto os de aspectos religiosos, são utilizado atualmente no cotidiano escolar.
Segundo as palavras de Comênio é preciso respeitar a capacidade de compreensão do aluno, progredir do fácil para o difícil, trabalhar a motivação e a interação através de aulas que alternem o trabalho com descanso, onde a aprendizagem parta dos sentidos, da experiência do aluno, da ação, e não a partir de teorias abstratas. Assim como Comênio, também utilizo o livro didático em minhas aulas, não o sigo a risca, mas utilizo como um apoio para a alfabetização. Procuro desenvolver os conteúdos sempre partir da realidade dos alunos, valorizando suas vivencias e estimulando a observação e experimentação. Gosto de trabalhar em grupo e utilizo muitos jogos e brincadeiras, pois acredito que facilitam a aprendizagem, trabalha a motivação e tornam as aulas menos cansativas. Como trabalho com alfabetização também parto do princípio de que é preciso progredir do fácil para o difícil, ou seja, inicio trabalhando com palavras simples que tenham significado para eles, sons e frases simples até evoluir para palavras e frases mais complexas, sempre respeitando o limite e capacidade de compreensão dos meus alunos.
segunda-feira, setembro 07, 2009
Oralidade e Escrita


Geralmente os modos de falar são marcados por menos atenção e menos planejamento que os modos de escrever. Podemos dizer que quando falamos nos monitoramos menos do que quando estamos escrevendo. Isso acontece porque a escrita tem um caráter permanente, enquanto a fala é momentânea.
Penso que a escola possui uma fundamental importância tanto na oralidade quanto na escrita. É função da escola possibilitar a todos os cidadãos o domínio da língua padrão escrita, para as práticas de leitura e de produção de textos, isso se desenvolve de modo gradativo com muito incentivo e motivação, não esquecendo que circulam textos escritos em outras variedades lingüísticas diferentes do padrão culto. Quanto à linguagem oral é necessário que a escola promova atividades em sala de aula que contemplem os vários níveis de formalidade e informalidade, a fim de que o aluno tenha condições de adequar sua linguagem em diferentes situações comunicativas, adaptando-se a elas.
sábado, setembro 05, 2009
Reflexão: Que marcas eu gostaria de deixar nos meus alunos
domingo, agosto 30, 2009
Início do Eixo VII

"Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer!" (Mahatma Gandhi)
Agora é seguir em frente, perseverante como sempre para conquistar a maior de todas as vitórias, a tão sonhada formatura.
segunda-feira, junho 15, 2009
Diversidade

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais “O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação e dar a conhecer a riqueza representada pela diversidade etnocultural que compõe o patrimônio socioculturalbrasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural”.
segunda-feira, junho 08, 2009
Reflexão sobre a Cultura Índigena

O importante é que os alunos compreendam que os povos indígenas estão vinculados a tradições culturais que antecedem a colonização do Brasil. Que eles possuem outros valores, falam outras línguas, tem outras relações de parentesco e outras atitudes em relação à natureza, mas isso não os faz diferentes do ponto de vista dos direitos e necessidades, muito pelo contrário, os índios têm direitos como qualquer outro cidadão de nosso país assegurado por nossa Constituição. Como educadores devemos desenvolver nos alunos a valorização e o respeito em relação às diferenças, como forma de acabar o preconceito e discriminação. Demonstrando que o aprendizado de uma cultura enriquece o conhecimento.
quinta-feira, junho 04, 2009
5º Salão de EAD

Acho que todas as colegas que participaram do Salão estão de parabéns, pois representaram muito bem o Pólo de Alvorada.
terça-feira, maio 26, 2009
Inclusão

O respeito às necessidades, suprindo-as, é parte integrante do processo de mudanças, e é função de comunidades, escolas e famílias propiciar suporte para a criação de vínculos afetivos e crescimento com vistas à superação de obstáculos em direção à verdadeira sociedade inclusiva.
A escola inclusiva tem como função promover as interações sociais e culturais, para que, através da diversidade, haja maior crescimento.
domingo, maio 17, 2009
O desafio da Inclusão.

A escola por sua vez também apresenta as suas deficiências, na acessibilidade, na estrutura física, na falta de recursos pedagógicos e humanos. Infelizmente essa é a realidade da maioria das escolas, a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais é um dois maiores desafios da escola. A escola precisa de mudanças profundas quanto à estrutura física, acessibilidade e recursos pedagógicos. É importante que os educadores e todos os profissionais envolvidos reflitam sobre esse novo contexto e busquem estratégias para construir uma escola realmente inclusiva.
quinta-feira, maio 14, 2009
Aula Presencial de Psicologia (13/05)
Segundo a professora Luciane ao aplicar o método clinico devemos ter cuidado para não induzir o aluno a responder o que a gente quer, a idéia é argumentar, questionar o aluno, desequilibrá-lo de forma a mudar o seu raciocínio. Que quando a criança tem reversibilidade de pensamento, ele consegue fazer operação mental (vai e vem), no exemplo da prova da conservação da massa, ela consegue abstrair que muda a forma, mas não muda a quantidade.Compreendi que a aplicação do método clinico não serve somente para saber em que estádio a criança está, mas também para entender como a criança pensa. Que uma pessoa está em um determinado estádio, mas em alguns momentos, diante de uma situação nova pode utilizar um outro estádio anterior.
terça-feira, maio 12, 2009
Filme: Clube do Imperador

Reflexão
O filme Clube do Imperador me fez refletir sobre as atitudes de muitos professores e diretores de escolas, pois nosso dia-a-dia nas escolas muitas vezes nos deparamos com situações em que se agi com a emoção ao invés da razão, pois é muito comum nas escolas usar como justificava para o desvio de conduta ou de comportamento de alunos o fato dele ter um situação de vida difícil, como: “ coitadinho...”, o pai bebe; ninguém se preocupa com ele; a ele é assim por que mora na vila ou então que ele é vitima das injustiças sociais. Infelizmente essa atitude muitas vezes serve apenas para camuflar o fracasso da escola. Acredito que na vida existem dois caminhos, cada um escolhe o seu caminho a seguir.
“O caráter do homem é o seu destino”.
quarta-feira, maio 06, 2009
Diversidade na Escola : Mosaico Étnico-Racial

Durante a realização dos desenhos, pude perceber o quanto os alunos têm dificuldades para se desenhar, ou melhor para ressaltar suas características, principalmente em relação a cor da pele, pois ao pintar o desenho a cor atribuída foi o “salmão” a que eles se referem como cor de pele. Mesmo quando desenharam o colega (afro-descendente) atribuíram a cor salmão à cor da pele. Com isso pude perceber a necessidade de se trabalhar a ancestralidade dos alunos, resgatar a sua história, fazendo com que os alunos se sintam parte dela, que aceitem e respeitem sua origem e que também aprendam a respeitar a história dos outros, pois a sociedade é composta por diversas etnias.
domingo, abril 26, 2009
Inclusão Escolar

Relato de Experiência
Fazia pouco tempo que eu havia iniciado como educadora na rede Estadual e fui chamada pela direção no final do mês de abril para ser informada que receberia em minha turma de 1ª série um aluno com necessidades especiais. Este aluno já havia passado por todas as turmas de 1ª série da escola, sendo rejeitado por todas as minhas colegas professoras, consideradas experientes e graduadas. Senti-me muito insegura, mas conversei com a minha turma para que não houvesse preconceito e ele foi recebido com muito carinho, ele era uma criança muito alegre, o sorriso estava sempre estampado no rosto.
O aluno apresentava deficiência física, segundo a mãe, ele teve uma parada respiratória ao nascer, precisou realizar muitas cirurgias e só começou a caminhar depois dos 5 anos, assim mesmo com muita dificuldade. Ele era atendido pela AACD uma vez por semana.
A mãe era uma pessoa séria, e tratava o filho com muita frieza, o que me levava a pensar que ela o rejeitava. Sempre que eu tinha oportunidade de conversar com ela, eu ouvia seus lamentos, era visível em seu semblante que não aceitava sua condição de vida.
Ao contrário do que todos pensavam, o comprometimento motor e a dificuldade de fala que ele apresentava não o impediam de aprender, ele era muito esperto e esforçado. Eu nunca o tratei diferente, pelo contrário exigia muito dele, lógico que sempre respeitando suas limitações.
Próximo ao final do ano foi questionado por algumas colegas da 2ª série, se ele seria aprovado, respondi que sim, afinal ele estava alfabetizado, então os olhares se cruzaram, com um ar de reprovação. Para evitar problemas e falatórios pedi que a vice-diretora e uma colega que o avaliassem. E elas confirmaram a aprovação.
No ano seguinte, mais ou menos um mês depois de ter iniciado as aulas, perguntei a professora dele na frente de todas as minhas colegas (as mesmas que o rejeitaram) como ele estava e a resposta foi que ele era um excelente aluno, dedicado, esforçado, melhor do que muitos alunos considerados normais.
sábado, abril 25, 2009
Até que enfim

sexta-feira, abril 17, 2009
Aprendizagem e conhecimento
segunda-feira, abril 13, 2009
Reflexão
Importância da Filosofia

quarta-feira, abril 01, 2009
Preconceito com o nome

Questões Étnico-Raciais
A aula presencial da disciplina de Questões Étnico-Raciais através da atividade em que tínhamos que nos observar no espelho e ressaltar nossas características me fez refletir sobre algo que até algum tempo atrás me incomodava muito, um preconceito meu, o meu sobrenome “Bartikoski”, herdado de minha mãe e de origem polonesa. Durante muitos anos tive vergonha, principalmente na escola, pois sempre era motivo de piada ou risos. Sempre torcia para que não fosse mencionado, tanto que quando me casei, não pensei duas vezes em trocar meu sobrenome, pelo contrario me senti aliviada. Com o passar do tempo mudei meu pensamento, acho que amadureci, hoje tenho orgulho e até pesquisei sua origem, fiz uma árvore genealógica da família da minha mãe, e infelizmente descobri que o sobrenome não é o original, pois quando os ancestrais da minha mãe chegaram ao Brasil, vindos da Polônia, o sobrenome foi modificado “aportuguesado” para facilitar a pronuncia e a escrita. Ainda não sei qual é a escrita original, mas tenho vontade de descobrir algum dia. Hoje tenho o maior cuidado ao trabalhar com meus alunos seu nome e o sobrenome, não permitindo jamais que seja motivo de risos, procuro sempre ressaltar sua importância e origem, fazendo com que sintam orgulho de sua história.
Objetivo e Importância da Filosofia

terça-feira, março 31, 2009
Início de Semestre

Ninguém merece
Inicio de Semestre, primeira aula presencial, cheguei toda sorridente, animada e colegas me perguntaram, qual o motivo de tanta alegria? Não viu o monte de coisa que tem pra fazer? Respondi que não, pra mim o semestre começava a partir dali. Ouvi tantas coisas, lamentos, angustias, que até o lanche me causou mal-estar, cheguei em casa enjoada, atacada do fígado, só fui melhorar na sexta-feira. Sábado acordo de madrugada por volta de 4 horas, com muita dor de dente, tomei analgésico e fiquei esperando o horário, pois tinha atividade em uma das escolas que trabalho. Passei um final de semana horrível, tomei remédio pra dor, mas nada resolvia. Domingo no final da tarde, não suportando de tanta dor, estava desnorteada, então fui na emergência do Hospital Conceição, fiz o boletim de atendimento e esperei, a recepção estava lotada, descobri que tinha pessoas esperando por atendimento desde as três horas da tarde, pois a impressora da recepção estragou, nenhum boletim havia sido impresso, e ninguém tinha resolvido o problema, só depois de muitas reclamações é que tomaram providências, e começaram a imprimir os mais de trezentos boletins de atendimento que havia, foi um caos, pois tinham que separados por horário e especialidade. Como pode um problema na impressora causar tanta insensibilidade a dor alheia, se a impressora estragou, por que não preencher os boletins de atendimento a mão. Esperei durante três horas para ser atendida, não aguentava mais, então perguntei ao guarda que fazia a chamada do pacientes, se o dentista estava atendendo, pois eu estava há horas esperando. O guarda foi até a recepção falou com um senhor, imprimiram novamente meu boletim, e o gentil senhor me acompanhou até a sala da dentista, que na falta do que fazer estava navegando na Internet no seu notebook, a consulta demorou menos de 5 minutos, ela só olhou o meu dente e me receitou remédio, disse que meu dente estava infeccionado e que eu tinha que procurar meu dentista. Na segunda-feira fui trabalhar, mas não consegui, a dor era muito forte e o efeito do analgésico não durava mais que duas horas, no final da tarde fui na minha dentista. Somente na quarta-feira quando os antibióticos começaram a fazer efeito é que a dor começou amenizar. Não posso tomar qualquer remédio, pois sou alérgica. Os remédios causavam enjôo, e minha pressão arterial aumentava, mas não tinha outro jeito.
